sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Das passarelas para as páginas dos livros


Na última quinta feira, dia 12 de novembro, foi lançado em São Paulo o livro “trinta anos de moda no Brasil: Uma breve história”, publicado pela editora Livre e escrito pela jornalista Marília Scalzo.
Muitos pensam que moda é sinônimo apenas de passarelas, roupas caras e modelos magérrimas. Porém, a publicação pode mudar essa visão. A moda faz parte da realidade do homem há muito tempo, e para provar que não se resume apenas aos itens citados acima, Marília consegue rechear as páginas de sua obra com o que aconteceu de mais importante no mundo fashion nos anos 80, 90 e 2000. Por meio de fotos e textos, a publicação relata como se deu no Brasil a mudança “das saias curtíssimas às longas, do jeans justinho aos cafetãs” (de acordo com a sinopse do próprio livro). A publicação é interessante não só para os profissionais de moda, mas também para aqueles que se interessam pelo assunto e buscam saber como se deu as transformações no setor durante o referido período.
Outros títulos também já se tornaram importantes dentro desse segmento que, aliás, ainda é muito escasso. Obras sobre a moda brasileira ainda são artigos raros pelo país. Mas na prateleira dos que pretendem ter bons livros sobre o assunto não pode faltar “Moda Jeans – Fantasia estética sem preconceito” da jornalista veterana Lu Catoria, que analisa como o jeans sobrevive aos modismos desde o seu nascimento. A jurada do programa Project Runway, Nina Garcia, também deu sua contribuição com o livro “As 100+ - Um guia de estilo que toda mulher fashion deve ter”, que lista as peças indispensáveis para o guarda-roupa feminino. Outra valiosa aquisição.
Dentre os que ainda serão lançados está “O evangelho de Coco Chanel”. O livro acaba se tornando uma boa companhia para o filme sobre a estilista, que já vem causando expectativas e polêmicas. Mas isso é assunto para outra conversa...
Os que gostam de moda podem ampliar seus conhecimentos sobre o assunto. Mas a dica vale também para aqueles que não gostam. Porque, quem sabe a partir da leitura do trabalho de Marília Scalzo, essas pessoas percebam que muito mais que uma questão de estilo, tendência, símbolo de status ou atitude, as roupas se tratam de uma necessidade.

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